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Uma paixão que ultrapassa gerações


A Copa do Mundo da Rússia vem se aproximando. A estreia está marcada para o próximo dia 14 de junho. No entanto, para os colecionadores de figurinhas do Álbum Oficial da Copa, a competição já começou há muito tempo. De todas as idades, os colecionadores visitam os vários pontos de troca em todo o DF para completarem seus álbuns. São pessoas unidas pela paixão ao futebol e pela diversão, que para muitos não é apenas um hobby.

São 682 figurinhas para completar o álbum. O preço do pacote (5 figurinhas, ou cromos, como também são chamadas) é de R$2,00. Para ter o livro completo, seria necessário aproximadamente R$ 280, sem cromos repetidos. Impresso pela Editora italiana Panini, a edição 2018 é a 13ª edição do livro ilustrado para as Copas.

Para alguns colecionadores, o hábito de completar o álbum vem da infância. “Me sinto nostálgico em comprar e abrir o pacote, colar e ver o álbum se completando. Mas também tem aquela coisa de ir à banca, encontrar outros colecionadores e fazer trocas”, conta Eduardo Silveira, 47, morador de Sobradinho.

Eduardo já é considerado um colecionador experiente. O Álbum da Copa de 2018 já é o sétimo da sua coleção. “Comecei na Copa de 90. Trabalhava como balconista perto de uma banca em Juiz de Fora, onde nasci. Fiquei muito feliz quando consegui a figurinha do Careca, atacante da Seleção naquela época. De lá pra cá, não perdi uma competição”, relembra.

Apesar da febre pelas figurinhas, alguns colecionadores de Sobradinho se dizem chateados pela falta de pontos de troca na cidade. O Atleta amador Claudio Rios conta que “sempre compro figurinhas nas bancas da quadra 8 e da quadra 7 (em frente ao TRE), mas não há nenhuma mobilização dos donos para permitir que a gente montasse um ponto de troca lá”. Claudio conta que “nas outras RAs o pessoal é bem mais mobilizado, tem até grupo de mensagens local específico para as trocas. Eu mesmo quando quero trocar figurinhas, vou à banca da 106 norte, pois sempre tem alguém por lá”, comenta.

A venda de figurinhas também é algo que chama a atenção dos comerciantes e donos de bancas locais. Marcelo Rodrigues, empresário que possui uma loja na cidade, conta que a procura é grande. “Está vendendo muito, chega a ter fila para compras”, relata.

O empresário afirma que a venda das figurinhas melhorou a venda de outros produtos de sua loja. Marcelo conta que diariamente, alguns jovens se encontram na loja para fazer as trocas para completar o álbum. “Todos os dias tem um rapaz fazendo trocas na loja. Fizemos no último dia 02 um feirão de figurinhas e artigos do tema para atrair os colecionadores”, conta.

Além de comercializar, Marcelo admite que também começou a colecionar os cromos. “Tenho filhos gêmeos de 7 anos e eles estão 'para ficar doidos' com essa coleção, inclusive um deles iniciou ontem um novo álbum para doar a uma criança pobre. É muito comum encontrar 'jovens de 30, 40, 60 anos' comprando figurinhas como se tivesse no vigor da infância”.

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