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GDF autoriza uso de Cloroquina para casos graves

Portaria da Secretária de Saúde publicada em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) autoriza tratamento de pacientes em estado grave com medicamento.

Em portaria publicada em edição extra do DODF, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) autoriza o uso da Cloroquina no tratamento em pacientes com coronavírus em estado grave. A portaria, em vigor desde dia 13 de abril, estabelece os números de tratamentos a serem disponibilizados pela rede pública e privada do DF.

A Secretaria disponibilizará a Cloroquina fornecida pelo Ministério da Saúde. O foco serão os pacientes considerados em estado crítico da doença. Inicialmente, serão disponibilizados cerca de 360 comprimidos, sendo 200 para as UTIs dedicadas ao tratamento do covid-19, 100 para demais hospitais da rede pública e 60 para a rede privada de saúde da capital. Cada tratamento, de acordo com a SES-DF, contará com 20 comprimidos. Os hospitais que necessitarem quantidade maior do medicamento, devem fazer a solicitação diretamente à Secretaria.

A dosagem distribuída para a rede de Saúde do DF será a Cloroquina de 150mg por comprimido. Originalmente, a Cloroquina e a Hidroxicloroquina são medicamentos usados no combate à Malária.

Estudo brasileiro aponta risco no uso da Cloroquina em altas dosagens


Um estudo desenvolvido em Manaus (AM) por um grupo de 29 pesquisadores, com pacientes de coronavírus medicados com a Cloroquina, teve de ser interrompido por conta do risco à saúde dos pacientes. A pesquisa, realizada com cerca de 81 pessoas infectadas pelo vírus, chegou à conclusão de que a alta dosagem do medicamento pode causar problemas cardíacos e levar o paciente à morte.

O estudo separou os pacientes em dois grupos, que receberam diferentes dosagens da Cloroquina. No segmento que recebeu dosagem maior, com 41 pessoas, cada paciente recebeu cerca de dois comprimidos de 600mg/dia em um período de dez dias. Após a morte de 11 pacientes, o experimento foi suspenso, por apresentar um aumento de 17% na letalidade em relação à média da doença.

Os cientistas afirmaram que “tais resultados nos forçou a interromper prematuramente o recrutamento de pacientes para este braço. Dado o enorme impulso global para o uso de Cloroquina para COVID-19, os resultados como os encontrados neste estudo podem fornecer evidência robusta para recomendações atualizadas de gerenciamento de pacientes COVID-19”, destacam.

De acordo com o estudo, “os resultados preliminares sugerem que a alta dosagem de Cloroquina (regime de dez dias) não é recomendada para o tratamento de covid-19 por causa de seus potenciais riscos à segurança.” Os principais riscos, afirma o documento, estão relacionados aos efeitos colaterais, como impacto negativo nas funções cardíacas. No entanto, os pesquisadores não descartam a hipótese de os pacientes já terem tomado outros medicamentos “cardiotóxicos”, justificando o agravamento dos sintomas.

Para os pesquisadores, o medicamento também se mostrou ineficaz contra o vírus. Os resultados demonstraram que, “em um grupo de 14 pacientes que possuíam o mesmo quadro clínico, a secreção dos pulmões após o quarto dia deu negativo em apenas um paciente”. Ou seja, não encontraram evidências significativas para que a alta dosagem tenha reduzido o quadro da doença.

O estudo ainda prossegue com o outro grupo, que está sendo medicado com doses menores da Cloroquina, cerca de 2,7g em cinco dias, mas ainda não apresentou resultados.

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