CEO da Cidade Urbitá, Ricardo Birmann, participa de debate sobre grilagem de terras no DF
O evento foi realizado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do DF e reuniu representantes de entidades públicas e privadas para encontrar medidas para se combater o crime e valorizar ações legais de ocupação de terras

Com o objetivo de debater sobre o histórico de problemas derivados da grilagem de terras no Distrito Federal, o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF), realizou o painel “Grilagem de terras no Distrito Federal e suas consequências ambientais”.
A mesa de abertura contou com mediação do diretor de meio ambiente e sustentabilidade do Sinduscon-DF, Luciano Alencar, e a participação do presidente do Instituto Brasília Ambiental Roney Nemer; do presidente do Sinduscon, Dionyzio Klavdianos; do secretário de Meio Ambiente e Proteção Animal, Gutemberg Gomes; do secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Marcelo Vaz; do subsecretário de Regularização e Fiscalização Fundiária da Seagri/DF, Antônio Barreto; do presidente da Terracap, Izídio Santos; e do juiz da Vara de Meio Ambiente, Desenvolvimento Urbano e Fundiário, Carlos Maroja.
O presidente do Sinduscon, Dionyzio Klavdianos, abriu o evento destacando a cooperação dos órgãos do governo e instituições do setor produtivo, a fim de tratar de tema que tem reflexos na vida dos brasilienses. “Se não tiver áreas legais para a construção, toda a mão de obra fica sem emprego, sendo que 52% do PIB do DF é do ramo da construção civil, reforçando a importância de sermos parceiros e buscarmos uma Brasília legalizada, que proteja o meio ambiente” afirmou.
Já o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Marcelo Vaz, agradeceu a participação e destacou a importância de se ofertar áreas legalizadas no Distrito Federal. “A irregularidade e os impactos ao meio ambiente só acontecem por conta da dificuldade na oferta de lotes regulares. Nesse sentido a Secretaria vem trabalhando fortemente para conseguir ofertar lotes, principalmente, para a população de baixa renda”, garantiu.
O Fórum promoveu ainda dois painéis de discussão. O primeiro, intitulado “Principais impactos decorrentes da ocupação ilegal”, contou com a participação do CEO da Urbanizadora Paranoazinho e Cidade Urbitá, Ricardo Birmann; da chefe da Assessoria Especial de Licenciamento Ambiental do Ibram, Natália Almeida; do gerente de Meio Ambiente da Terracap, Resende Granja Júnior; e do o superintendente de Recursos Hídricos da Asa, Gustavo Antônio Carneiro.
Durante o painel, Ricardo Birmann destacou que, apesar de não se debater o tema a fundo, há quase uma década, se mostrou otimista com o cenário atual. “Nós, de Brasília, somos extremamente privilegiados. Nosso território é pequeno, grande parte da nossa população é de alta renda, temos o fundo constitucional e um monte de condições que deveriam fazer de Brasília um lugar diferenciado, ou seja, a gente tem tudo para ser a liderança de um processo de retomada de ordenamento de solo no Brasil”, afirmou.
Além desse painel, ocorreu ainda o debate sobre as perspectivas da fiscalização da grilagem, que teve como mediador o diretor de Expansão Urbana e Legalização Fundiária da Ademi DF, Roberto Botelho, e participação da secretária adjunta da Secretaria de Estado e Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), Janaina Domingos; do superintendente de Fiscalização, Auditoria e Monitoramento do Ibram, Simone de Moura; do major chefe da seção de operações do Batalhão de Polícia Militar Ambiental, Marcos Braga; do subsecretário de fiscalização de Obras do DF Legal, Antônio Dimas; e do promotor titular da 1ª PROURB/MPDFT, Dênio Augusto.